Doador de Jaú encerra jornada histórica após 50 anos salvando vidas
Joaquim Garcia, de 69 anos, morador de Jaú, encerrou uma das trajetórias mais marcantes do hemonúcleo regional. Após meio século de doações regulares, realizou sua última coleta ao atingir o limite de idade permitido, gesto que emocionou equipes do Hospital Amaral Carvalho e profissionais que acompanharam sua caminhada. A Casa do Povo também já reconheceu oficialmente seu compromisso com a causa.
Começou a doar quando ainda tinha menos de 20 anos.
Doou sangue por aproximadamente 50 anos de forma constante.
Recebeu homenagens pelo impacto que causou na vida de milhares de pessoas.
Cada doação pode ajudar até quatro pacientes quando o sangue é separado em hemácias, plaquetas e outros componentes. Mesmo assim, apenas cerca de 1,8% da população brasileira doa regularmente, número abaixo do ideal. Em períodos de férias, feriados e festas, a queda se agrava enquanto a demanda aumenta por causa de acidentes, cirurgias e emergências.
Para doar é simples: basta estar saudável, pesar mais de 50 quilos, apresentar documento com foto, estar alimentado e descansado. Quem nunca doou pode procurar o hemonúcleo da cidade de Jaú para tirar dúvidas e começar — um gesto que transforma vidas.
A história de Joaquim reforça um convite direto: a constância de uma pessoa pode sustentar uma rede inteira de cuidados. Se mais gente aderir, os estoques de sangue deixarão de entrar em risco. Doe sangue. Faça diferença.
