Depois de Anos, Gestão Ivan Cassaro Consegue Licença Provisória para Nova Área de Transbordo do Lixo em Jaú

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Depois de Anos, Gestão Ivan Cassaro Consegue Licença Provisória para Nova Área de Transbordo do Lixo em Jaú

Depois de anos de multas, denúncias e processos, a gestão Ivan Cassaro conseguiu junto à CETESB uma Licença de Operação a Título Precário — uma autorização temporária, válida até 1º de abril de 2026 e que pode ser cassada a qualquer momento. O documento, assinado digitalmente em 3 de outubro de 2025, permite o funcionamento da nova Estação de Transbordo de Resíduos Domiciliares de Jaú, localizada na zona rural do município.

A licença, no entanto, não é definitiva e, segundo comentários que circulam nos corredores políticos, expõe a fragilidade da atual administração. Isso porque o proprietário do terreno locado pela gestão Ivan Cassaro já teria recebido pelo menos cinco parcelas de R$ 15 mil, totalizando R$ 75 mil, e mesmo assim não entregou o local pronto, supostamente como havia sido combinado.

Ainda conforme se comenta nos bastidores, para que a CETESB liberasse a licença, a gestão Ivan Cassaro precisou executar por conta própria as obras exigidas, arcando com custos que seriam, em tese, de responsabilidade do locador.

O documento da CETESB impõe uma série de exigências rigorosas: o lixo não pode permanecer na área por mais de 24 horas, devendo ser transportado diariamente para a cidade de Piratininga, destino final dos resíduos. A estrutura deve ser impermeabilizada com concreto, sem vazamentos, mau cheiro ou líquidos acumulados, e é proibida a presença de animais, catadores ou materiais expostos ao ar livre.

Além disso, não é permitido o recebimento de entulho, lixo hospitalar, industrial, pneus ou podas, e a CETESB pode suspender a licença a qualquer momento caso alguma exigência não seja cumprida. O documento trata somente da parte ambiental, não substitui outros alvarás e não garante segurança estrutural da área.

Agora, além de conseguir a licença precatória, a gestão Ivan Cassaro terá que refazer os contratos que eram emergenciais: uma empresa precisará ser novamente contratada para recolher os resíduos sólidos, enquanto outra será responsável pelo transporte do lixo até Piratininga.

Enquanto um dos processos relacionados ao terreno ainda segue em andamento, a gestão Ivan Cassaro tenta sustentar o funcionamento da estação com base nessa autorização precária e de validade limitada — situação que, segundo observadores políticos, revela mais uma vez o improviso e a falta de planejamento que têm marcado a administração.

Na prática, Jaú ganha apenas uma área de transbordo temporária, e uma gestão que, mesmo após anos de discussão, segue tratando o destino do lixo da cidade como um problema passageiro — e não como uma solução definitiva.

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