Bebidas alcoólicas “batizadas” com metanol se espalham: fábricas clandestinas já surgem no interior paulista
O perigo das bebidas adulteradas com metanol ganhou novas dimensões em São Paulo. O que parecia restrito à capital e região metropolitana agora levanta suspeitas de infiltração no interior, onde operações policiais começam a revelar fábricas clandestinas em funcionamento.
Casos confirmados
O estado já registra oito intoxicações comprovadas por metanol, com cinco mortes atestadas por exames laboratoriais. Outros dez episódios estão em investigação. As vítimas consumiram bebidas como gin, whisky e vodka adulterados, vendidos de forma irregular.
⚠️ Interior em atenção
A Polícia Civil fechou recentemente uma fábrica clandestina em Bauru e, nesta semana, outra estrutura ilegal foi desarticulada em Americana. O avanço dessas operações reforça a suspeita de que a rede de falsificação está enraizada no interior. Além disso, cidades como Limeira e Itapecerica da Serra já apuram casos suspeitos, e Paraguaçu Paulista publicou alerta oficial sobre riscos de bebidas adulteradas. O cenário desperta a dúvida: até onde esse esquema já avançou?
Risco de expansão
A Polícia Federal investiga se o metanol usado é importado ilegalmente e distribuído em escala ampla, o que poderia levar as bebidas adulteradas a bares, festas e pontos de venda em diferentes regiões. O número de ocorrências em São Paulo, já próximo da média anual nacional, reforça a gravidade do problema.
Diante desse risco, a orientação é direta: compre bebidas apenas em locais legalizados e de confiança.