O futebol venceu. Mas, hoje, foi o amor que entrou em campo.

0
55

O futebol venceu. Mas, hoje, foi o amor que entrou em campo.

A maior goleada da história em uma final de Champions League. A primeira taça do PSG. Uma vitória incontestável. Mas o que ficou marcado não foi o placar. Foi o gesto.

No meio da festa, um silêncio simbólico tomou o estádio. Um bandeirão subiu. E com ele, um nome: Xana. E ao lado, o rosto emocionado de seu pai: Luis Enrique.

Não era sobre tática. Nem sobre títulos. Era sobre memória. Sobre dor. Sobre o que o futebol raramente mostra — mas que hoje explodiu em forma de homenagem.

A torcida entendeu o que ninguém precisava explicar. Luis Enrique não venceu sozinho.
Ele chegou até aqui carregando um luto que nunca saiu do peito. E mesmo assim… construiu. Acreditou. Venceu com garotos. Formou um time. Seguiu adiante.

Hoje, ele é jogado para cima pelos jogadores. Sorri. Grita. Mas quando aquele bandeirão subiu… ele parou. E olhou. E ali estava o que mais importa: o nome da filha que partiu — mas nunca foi embora.

Xana não viu o gol.
Mas viu o amor.
Da torcida. Do pai.
Do mundo que hoje, finalmente, entendeu o que ele carrega por trás da linha lateral.

Algumas vitórias têm placar.
Outras, têm nome.
Hoje, o nome era dela.

Tenda Atacado