Prisão do dono da Ultrafarma expõe esquema bilionário de corrupção em SP
Se fosse só lá tava bom, né?
O fundador da rede Ultrafarma, Sidney Oliveira, foi preso nesta terça-feira (12) na Operação Ícaro, do Ministério Público de São Paulo. A investigação aponta um esquema que teria movimentado mais de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021.
Segundo o MP, auditores fiscais da Secretaria da Fazenda manipulavam processos para reduzir ou cancelar dívidas de grandes empresas, em troca de pagamentos ilegais. O dinheiro circulava por empresas de fachada e contas ligadas a familiares de investigados.
Além de Sidney, foram presos um diretor da Fast Shop e dois auditores fiscais suspeitos de liderar o esquema. Durante a operação, foram apreendidos grandes quantias em dinheiro vivo, joias, criptomoedas e documentos que ajudam a rastrear as transações.
Os presos devem responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A Secretaria da Fazenda abriu investigação interna e afirma colaborar com o MP.
O caso acende um alerta sobre como fraudes fiscais podem desviar cifras milionárias que deveriam ir para os cofres públicos — recursos que, em vez de financiar serviços para a população, acabam enriquecendo poucos.
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9.9137-2502