VIVA O SERVIDOR PÚBLICO DE JAÚ (NÃO OS ELEITOS) – tem lixo no seu bairro?
Funcionários públicos decidem fazer força tarefa, usam tratores e caminhões, afinal ninguém resolve o problema com a empresa que não fornece os caminhões de recolha
O caso se passa na cidade de Jaú e escancara, mais uma vez, quem realmente segura a cidade quando a crise aperta.
Hoje, sexta-feira, dia 26, uma força-tarefa tomou forma por iniciativa exclusiva dos funcionários do CEPROM e do Meio Ambiente, que decidiram agir para tentar retirar o lixo acumulado desde o começo da semana.
Sem uma solução concreta apresentada, o gestor Ivan Cassaro segue aguardando a chegada de caminhões da MarKa como única alternativa para, só depois, enfrentar outro problema já anunciado: transportar o lixo até Piratininga.
Planejamento, coordenação e liderança seguem ausentes do cenário.
Enquanto isso, quem deveria apenas executar ordens precisou assumir o comando. Os servidores, concursados ou contratados por competência, decidiram sozinhos ir às ruas.
Houve apenas consciência, responsabilidade e compromisso com a cidade.
São esses funcionários que, mesmo sem apoio visível da gestão, tentam devolver a Jaú o mínimo de dignidade urbana, recolhendo lixo, enfrentando sujeira e críticas, enquanto QUEM deveria liderar e coordenar sequer está em Jaú.
O contraste é duro e impossível de ignorar. De um lado, a espera por caminhões e soluções futuras. Do outro, servidores públicos agindo no presente, por decisão própria, para evitar que o caos seja ainda maior.
Se o problema de Jaú fosse apenas o lixo, a cidade já seria Dubai. O problema é que, infelizmente, o lixo não está restrito às ruas.








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